segunda-feira, 30 de março de 2009

VIVA LA GUERRILLA

domingo, 29 de março de 2009


GUERRILLA
GARDENING
Imagine que na sua cidade, ou na sua
cidade preferida, há pessoas que se
organizam secretamente para semear
flores em qualquer canto disponível
do cenário urbano. E que esse embelezamento
da selva de betão é ilegal.
Bem-vindo ao Guerrilla Gardening.
Texto: Pedro Gonçalves
Fotos: Richard Reynolds/guerrillagardening.org
Fotos: Christopher Humes/threemiles.com

À boa moda portuguesa é comum dizer-se que a necessidade aguça o engenho. O que, numa lógica macroeconómica de dimensão mundial, é o mesmo do que dizer que os tempos de crise são também tempos de oportunidade. Num contexto de urbanismo compulsivo e desenvolvimento desenfreado da construção civil, é por isso natural que surjam novas (ou renovadas) formas de manifestação de ideias. Seja ela política, social ou puramente estética. Há muito que são conhecidas as intervenções urbanas de activistas como squatters e writers/stencil artists. O que por ventura muita gente não imaginará é que esse espírito insurrecto se pode manifestar (e manifesta) também através da jardinagem. Exactamente, a perigosíssima actividade de jardinar. Como muitas outras manifestações contra-culturais, o Guerrilla Gardening tem na sua génese uma questão tão secular quanto a propriedade da terra. Parte, precisamente, do princípio comunista da distribuição justa dos recursos naturais e do seu aproveitamento para o bem comum. Este tipo de jardinagem, praticada normalmente durante a noite para evitar a repressão policial, toma forma em todo o tipo de espaços: privados, camarários, duvidosos, etc.. E é assim que, um pouco por todo o mundo, há grupos de pessoas (neste caso, referir apenas jovens é francamente redutor) que fazem nascer todo o tipo de flora de um dia para o outro: das hortas às flores mais exóticas, das árvores de fruto às flores mais corriqueiras. O que fazem, não obstante cumprirem uma tarefa que qualquer comunidade civilizada agradeceria, é crime contra a propriedade.
Os guerrilla gardeners, como qualquer organização urbana com sede no submundo, têm formas diversas de proteger a sua actividade e, no limite, a sua própria
pele. Nesse sentido, têm armas como quaisquer guerrilheiros, sendo que as mais comuns são as intituladas seed bombs (ou seed grenades), ou bombas de sementes. Quais cocktails molotov, as seed bombs são lançadas com um objectivo, embora pacífico: espalhar em segurança, frequentemente a partir de um carro em andamento, as sementes de nova vida vegetal. Para fazer seed bombs basta pesquisar na internet, mas vá já sabendo que dá jeito ter sementes, terra, adubo, fertilizante natural, por vezes estrume, e eventualmente alguma argila. Depois, é fazer bolas como as de areia na praia. E, claro, lançá-las no alvo com a esperança de que dali nasça vida nova.
Apesar dos princípios políticos com que nasceu (a primeira referência a Guerrilla Gardening remonta a 1973, Nova Iorque), esta jardinagem activista confunde-se hoje com a simples intervenção estética e ambientalista junto das urbes cinzentas. Mais do que reclamar a distribuição justa da propriedade, os jardineiros de guerrilha vivem o sonho de transformar as cidades em locais muito mais agradáveis e saudáveis para viver. De resto, é um princípio comum a muitos outros artistas que, nas últimas décadas, viram
as suas actividades passarem a ser precedidas do termo "guerrilla". Esta mudança no livro de intenções fica perfeitamente demonstrada quando, numa simples pesquisa no inevitável YouTube, ao termo “Guerrilla Gardening” surge associada a Adidas e a sua linha Adidas Grün. A Adidas dificilmente faria política, apesar de atenta a tudo quanto seja manifestação
juvenil.
É simples, posto isto, ver este como um ponto de definição para o fenómeno Guerrilla Gardening. Ou a coisa permanece ilegal/subterrânea e corre o risco de perder a sua real importância, além dos seus praticantes; ou é legalmente assimilada e regulamentada pelos maiorais das cidades do mundo, perdendo toda a sua razão de ser. Mas enquanto dura, é coisa
de grande beleza. Tanto estética como moral.

in Revista DIF, Março 2009
Texto: Pedro GonçalvesFotos: Richard Reynolds/www.guerrillagardening.org
Fotos: Christopher Humes/www.threemiles.com

quinta-feira, 19 de março de 2009



"Ai que prazer, tirar os sapatos e sentir a erva debaixo dos pés... Foi a pensar neste secreto desejo de muito daqueles que passam horas fechados em escritórios longe do campo, que a Krispy Kreme, uma marca de produtos alimentares, decidiu lançar um inovador produto anti-stress para oferecer aos seus clientes: os primeiros chinelos de relva verdadeira do mundo. São feitos de borracha, mas têm um pequeno "canteiro" de terra coberto por um espesso relvado. A ideia surgiu depois da divulgação de uma sondagem feita aos trabalhadores ingelses, em que 82% diziam que para 'destressar' bastava-lhes um passeio no parque em contacto com a natureza. Por enquanto estão à venda apenas em Londres, e não são próprios para apressados em estrear as novas aquisições. É que demoram pelo menos três semanas a crescer. Ah, e é preciso, claro, regar diariamente!" in Única de 7 de Março de 2009


terça-feira, 17 de março de 2009

Conferência




PLANEAMENTO URBANO - NOVOS DESAFIOS

PROGRAMA

09h30
Boas Vindas / Welcome Address
António Costa (*)
Presidente da Câmara Municipal de LisboaMayor of Lisbon


09h40
Introdução ao tema da Conferência / Introduction to the theme of the Conference
José Delgado Domingos
Presidente do Conselho de Administração da Lisboa E-NovaPresident of Lisboa E-Nova


10h00
Tema 1 - Clima Urbano / Urban Climate
Ulrich Reuter
Stuttgart City, Germany


10h40
Pausa para Café / Coffee break


11h00
Tema 2 - Planeamento Urbano: a Escala Humana e a Dimensão Social / Urban Planning – Human Scale and the Social Dimension
Klas Tham
Malmö, Sweden


12h00
Diálogo moderado / Moderated dialogue
Livia Tirone
Administradora-Delegada de Lisboa E-NovaDelegate-Administrator of Lisboa E-Nova


13h00
Almoço / Lunch


14h30
Tema 3 – A Dimensão Urbana das TIC / The Urban Dimension of ICT
a definir (*)
CISCO


15h00
Tema 4 – Energias Renováveis nas Cidades / Renewable Energies in Cities
Jerry Stokes
Suntech Power International, Ltd


15h30
Tema 5 - Economia Urbana / Urban Economics
Filipe Caleia Rodrigues
Unidade de Projecto Alta de Lisboa (CML)


16h00
Diálogo moderado / Moderated dialogue
Livia Tirone
Administradora-Delegada de Lisboa E-NovaDelegate-Administrator of Lisboa E-Nova


17h00
Conclusões / Conclusions
José Delgado Domingos
Presidente do Conselho de Administração da Lisboa E-NovaPresident of Lisboa E-Nova


17h10
Café Final / Goodbye coffee
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Dia 2 de Abril de 2009 no Auditório Alto dos Moinhos (Estação de metropolitano Alto dos Moinhos, linha Azul)
Inscrições de Estudantes: 10€

Manual



Um verdadeiro manual para a vida. Repleto de dicas utéis e questões comuns. Um livro de instruções para qualquer uso que se dê a um arquitecto. Desmontando ainda mitos como "O que eu preciso é de um engenheiro" ou ainda "Um arquitecto só serve para fazer desenhos".


Disponível na Ordem dos Arquitectos ( morada e mapa constam de um post de 2008 ) pela módica quantia de 0 €.


segunda-feira, 9 de março de 2009

Encontros às Quartas

Encontros todas as Primeiras Quartas-Feiras de cada Mês
18 horas
Sede da APAP

1 de Abril
TEMA: Intervenção em Zonas Ribeirinhas
Critérios e Indicadores para Intervenções
Sustentáveis
ORADORES: Arquitectas Paisagistas Graça Saraiva e
Isabel Loupa Ramos

6 de Maio
TEMA:
Visita à Alemanha/Novembro de 2007
Diversos Projectos
ORADORES: Arquitectas Paisagistas Manuela Raposo
Magalhães e Margarida Cancela d’Abreu
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Sede:
Calçada Marquês de
Abrantes, nº 45,1º Dto
1200-718 LISBOA
Telefone:
213 950 025
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Ver mapa maior

quarta-feira, 4 de março de 2009

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