sábado, 31 de outubro de 2009
LET'S DO IT
Há um ano na Estónia a população conseguiu limpar O país num só dia.
Agora em Portugal foi lançado o mesmo desafio: "Limpar Portugal" no dia 20 de Março de 2010.
ZAAT
Para que serve um parque de estacionamento? Esta é fácil: para expor arte. E para estacionar carros, motas, motocicletas, bicicletas, albergar máquinas de pagamento manuais e automáticas, empregar dois ou três seguranças e gastar dinheiro. Mas falemos da aplicação mais cultural, a decorrer durante aproximadamente um mês no parque da Praça da Figueira. A ZAAT, mostra de Artes Visuais e Sonoras, apresenta-nos um parque galeria com exposições de Fotografia, Instalações, Vídeo e Stereo Pictures, de artistas como Vincent Boisselier, Jordi Burch, Patrícia Almeida, Olivier Perriquet, entre outros.
O parque de estacionamento resume-se a um espaço quotidiano e fechado que releva de uma pratica esquecida porque automatizada. E caracterizado pelo seu funcionamento à vocação única e pela circulação não interrompida que provoca, in fine ausência de humanidade.
Pensar os lugares no âmbito da contemporaneidade abre caminhos a novas reflexões. O lugar podia definir-se em função do modo de espacialização, de estar no espaço.
Os “não lugares” são colectivos e comuns sem possibilidade de apropriação e de investimento do espaço: sítios de passagem, de frequentação no anonimato, pontos de transição prolongados e de ocupação provisória.
A “impossível viagem” que sugere ZAAT nesse contexto urbano é de experiências singulares no confronto entre trânsito e contemplação. Pode considerar a proposta aqui apresentada com um apelo a alteridade de uso tanto na pratica social individual do espaço urbano como nos habituais ambientes e referentes atribuídos à divulgação artística.
A atopia situa-se no lado de, em margem da topologia comum. (Não-Lugares, Marc Augé)
INSIDE - [Arte e Ciência]
Local da Exposição: Cordoaria, Torreão Nascente
Av. da Índia - Lisboa, 1300-342
Horário: Terça a Sexta, das 10:00h às 19:00h Sábado e Domingo, das 14:00h às 19:00h (Segunda e Feriados Encerrado)
Conferências: Todos os Sábados às 17:00h
Até 15 de Novembro
Hinterland
A 70 quilómetros de Berlim, construída sobre uma antiga base aérea da RDA, uma imensa cúpula de metal, semelhante a uma nave espacial, abriga hoje um impressionante parque tropical.
Através da descoberta do Tropical Islands e das múltiplas camadas históricas em que foi implantado, o filme propõe uma perspectiva singular sobre o lugar e a história, a arqueologia poética da nossa relação com o tempo, espaço e ilusão.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
New Territories
no historic
but genetic
The whole productive spheres, medical, scientific, artistic,
obviously sexual is today confront with problems of transformation,
of hybridization, from silicone to artificial muscles,
from sexual transformism to changes of identities,
from biotechnologies to eugenism underlying.
The integrities defined by modernity have imploded.
The body became a programmable instrument in vitro,
an reprogramming envelope with injections of collagen.
At the antipodes of the Cyber-Robot of Metropolis,
the contemporary prosthesis is made of flesh,
and the functional excrescence in recomposed artificial derm.
The body is not denied, but exacerbated, hypertrophied,
and the skin is not any more an element of covering, of protection,
but like a reactive surface to the environment.
Functions and Bodies would thus have become the physical attributes of an individual choice,
not of an evolutionary adaptation from the constraints,
at the opposite of Darwin's ideas.
And human being could be the first animal species to organize
His own conditions of mutations to quote one of the main idea of Houelbeck in the elementary particle’s book.
From these possible who alternate with ambiguity,
Science Fiction and reality, morals, its limits and its going beyond,
Front these biogenetic mutations,
which assimilate our evolution to those of avatars,
how to believe that architecture can still consist of just bodies,
identifiable,
like slices of chorizo in a lagoon's pizza.
The processes of distortion, originating from morphing,
and here presented by serial tapes or elsewhere on video tapes,
stem from this dearth and open up a field of possibilities.
Over and above a fascination with the technological tool,
and with the contrived metamorphosis that it creates,
we are exercised by its revelatory and operational function.
The more deceptive the morphed movement seems,
the more inert in its transformation,
the more the urban and architectural project seems to be dominated by the prior situation.
The more the morphing can be read in its artifice,
the more the projection seems,
this time around, to be deterritoralized.
Unlike an instrument of representation,
morphing thus reveals the degree to which the hypotheses are decontextualized,
and in an on-going back-and-forth between deduction and induction,
a re-reading of the successive phases will validate or invalidate the relevance of the choices,
in a making with to do less strategy.
No aesthetics,
no historic
but genetic
Like a chemist having to produce the experiment to read it again and,
understand it,
this empirical and random process,
is built on reaction and folding on the support.
The skin of the photographic,
cartographic image is transformed
and metamorphosed in one and the same envelope in one and the same matter,
it undergoes manipulations akin to folding,
extrusion and scarification.
And the pixels,
fractal fragments of the real, are put back together again in a series of genetic mutations.
This grafted manipulations,
like images of piercing under cutaneous,
operate on several registers,
several identifications,
is it a process of degeneration, a topological cyst,
a code of tribal recognition,
an exacerbation of hyperlocalism where the city is assimilated to an organism.
The context, here, is not idealized or conceptualized,
but substrate of its own mutation.
The virtual instrument would become paradoxically a principle of reality,
and architecture escapes from abstracted projections to be assimilated to a distortion of reality,
in situ." in New Territories
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
MIT
"The real-time city is now real! The increasing deployment of sensors and hand-held electronics in recent years is allowing a new approach to the study of the built environment. The way we describe and understand cities is being radically transformed - alongside the tools we use to design them and impact on their physical structure. Studying these changes from a critical point of view and anticipating them is the goal of the SENSEable City Laboratory, a new research initiative at the Massachusetts Institute of Technology. "
Um site que vale bem a pena. Actualizado pelo M.I.T. com alguma regularidade, prima pelos projectos contemporâneos que usam a tecnologia como ferramenta de visualização, e criação, de muita da informação citadina que nos rodeia, permitindo gerar um novo conhecimento sobre o seu funcionamento, crescimento e interrelação com quem a conforma: nós.
Shelter
Votação do Público, Finalistas
Vencedor por voto do Juri
Não concordando totalmente com os resultados, ficam aqui dois exemplos daqueles que gostámos:
Projecto Waste-Pickers Shelter para a realidade colombiana
Projecto CBO para a realidade protuguesa.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Powers of Ten
Powers of Ten, filme produzido em 1977 por ambos após Charles ter lido o livro Cosmic View: The Universe in Forty Jumps, de 1957. Aqui tentavam visualizar cinematograficamente as diferenças de escala, suas consequências no tempo e no espaço (reparem como a velocidade é dinâmica, acelerando), conforme os limites da nossa percepção: 10^15 e 10^(-16). Uma atitude e metodologia que aplicavam na criação: "Charles aprendeu com Eero Saarinen a importância de ver as coisas na escala precisamente acima e precisamente abaixo" citação de Ray no livro de 1982 sobre este filme. Sendo a nossa visão, como arquitectos paisagistas, necessaria e simultaneamente elementar e globalmente sistémica, faz todo o sentido fazermos este post.
Em vez de colocarmos uma listagem longa e descontextualizada de produções do casal, recorremos ao TED para uma ilustração da obra.
The Fun Theory
O Prémio "The Fun Theory" está aberto a concurso até dia 15 de Novembro. Reconhece as ideias, pensamentos e invenções que ajudam a provar a teoria: a melhor forma de mudar o comportamento humano é através do divertimento. Talvez um pouco inconsequente, visto isoladamente, acrescentamos nós. No entanto todos os projectos presentes no site possuem algo em comum: qualquer pessoa pode interagir com o espaço, e a tecnologia existe somente como um interface. Esta revela por sua vez as acções, isoladas ou em conjunto ( como no projecto que aqui apresentamos), dos usuários, indo ao encontro do desejo de cada um se incorporar no espaço e moldá-lo. A tecnologia pode ser tudo menos impessoal.
domingo, 18 de outubro de 2009
Tablas de Daimiel
Na confluencia do rios Guadina e Giguela, um Parque Nacional de apenas 1928 hectares desaparece. O Parque Nacional de Tablas de Daimiel, pertencente à Convenção Ramsar de protecção de zonas húmidas, notícia na semana passada em Portugal através do jornal O Público e em espanha pelo El País, sofre as consequências de um uso insustentável da agricultura. Dos 1600 hectares inundáveis, apenas 5 hectares se mantêm como tal nos dias que correm. Os lençóis freáticos desceram para 30 metros, e a extração da da água existente nestes, através de furos, não abranda paradoxalmente à contínua reducção da pluviosidade.
Imagem 2: "Una fumarola en un agujero del suelo del Parque Nacional de las Tablas de Daimiel. 12-10-2009 ". Imagem retirada do site do jornal El País.
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Garden Poems
Lá dentro:
sábado, 17 de outubro de 2009
(In)visible Time
IPA Design Lab (R. Da Boavista nº 67)
De 8 de Outubro a 6 de Novembro, de 2ª a 6ª das 9.00h ás 23.00h
IPA Design Lab (R. Da Boavista nº 67).
De 8 de Outubro a 6 de Novembro, de 2ª a 6ª das 9.00h ás 23.00h.
Uma exposição que tenta definir o panorama do Japão contemporâneo, com 14 arquitectos e 2 engenheiros japoneses. Organizada pela Anywhere Door e pertencente ao grupo de projectos Tangenciais da ExperimentaDesign.
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Nikon Small World
A photomicrograph is a technical document that can be of great significance to science or industry. But a good photomicrograph is also an image whose structure, color, composition, and content is an object of beauty, open to several levels of comprehension and appreciation." in Nikon Small World
Hannover, Lower Saxony, Germany
Fluorescent actin bundles growing from the surface of coated beads (63x)
Técnica In-vitro TIRF Microscopy
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Chiado 8
The Great Curve
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3ª Paisagem
( ...especialmente para todos os que ouviram esta noção sair da boca de um estudante de arquitectura civil, direita a um arquitecto paisagista, na forma de pergunta )
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Uns dias em que vale a pena viver em Lisboa
mirrorcities
"Lisboa e Tóquio talvez sejam semelhantes quando se usa o metro, quando nos sentamos num banco ao ar livre, quando se olha para um menu exposto junto à entrada de um restaurante informal, quando compramos algo numa lojinha de bairro, quando se observam as crianças com os seus bibes ou as suas fardas escolares azuis, nas suas brincadeiras, o ambiente cultural dos museus, o intricado dos fios eléctricos imprescindíveis, os casais passeando de mão dada.
Mas Lisboa e Tóquio são diferentes no modo de fazer publicidade, no uso do espaço de dormir, nas tradições ligadas ao vestuário, nos materiais de construção das habitações, no modo como se come e o que se come, nos costumes tão díspares como o descalçar dos sapatos, nos espaços religiosos e nas respectivas tradições e cerimónias como o casamento.
[...]
Tóquio tem a imagem de uma cidade ultramoderna, em constante mutação, ao contrário de Lisboa, que espelha ainda uma aura histórica e tradicional. Mas ambas não se podem reduzir a uma caracterização tão simplista: enquanto na capital japonesa ainda são visíveis costumes e tradições herdadas de uma cultura muito forte e milenar, Lisboa, por seu lado, abre-se cada vez mais para o futuro." in mirrorcities
O projecto Mirrorcities nasceu da vontade de duas amigas e colegas continuarem a trabalhar juntas, quando uma delas partiu para o Japão para desenvolver uma pesquisa nesse país com uma bolsa da Fundação Oriente.
O conceito do projecto é extremamente simples: duas cidades (Lisboa e Tóquio), uma pessoa em cada uma das cidades e um tema por dia. A cada dia era dedicado um tema específico e cada uma das autoras tinha de procurar fotografar esse tema na sua cidade. Diariamente eram seleccionadas duas fotos e colocadas num website. Os resultados eram sempre inesperados, umas vezes pela sintonia das imagens, outras pelo contraste.
Nota: a imagem foi retirada do site do projecto sem autorização das autoras. Se isto ofender as autoras não deixem de nos avisar que retiraremos imediatamente a imagem e pediremos desculpa.
domingo, 11 de outubro de 2009
2000
Filipe Balestra (de novo)
Neste projecto, a arquitectura foi usada como instrumento para a evolução do ser humano - foi comunicada verbalmente, directamente de um ser humano para o outro."
Plano Geral da Implantação da escola na Favela. É favor clicar na imagem que ela aumenta bastante. O pequeno ponto colorido será então a escola.
Fachadas possíveis para a escola. O orçamento apenas permitia esta série de soluções. Uma votação foi feita. A opção b ganhou.
Filipe Balestra
Conferência no Museu do Oriente
"No seguimento de um projecto inovador sobre a requalificação da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, Filipe Balestra foi convidado para renovar um bairro em Pune, Índia. O jovem arquitecto português falará da estratégia que desenvolveu, juntamente com Sara Göransson, de modo a transformar bairros de lata em espaços urbanos permanentes e dignos."