Apesar dos avisos em contrário, Will Francis, juntamente com o seu sócio Sandy, estabelecem a sua empresa de arquitectura paisagísta, a Green Effect, em plena King’s Cross, uma área conhecida pela sua elevada taxa de crimes e prostituição, mas que é também o foco do seu projecto arquitectónico, que visa um rejuvenescimento da área através do redireccionamento de um canal. No plano pessoal, Will atravessa uma crise, marcada por um gradual afastamento da sua companheira, Liv, uma beleza escandinava que desistiu da sua carreira profissional para tomar conta da sua filha Bea, uma adolescente autista obcecada por ginástica.
Pela quantidade de computadores e outro equipamento, o atelier de Will é a vítima perfeita para diversos assaltos. Primeiramente desconfia-se da equipa de limpeza do atelier, de origem africana, teoria que desagrada particularmente a Sandy, que se sente atraído por uma das empregadas. Numa noite de vigília, Will vê um adolescente, Miro, a assaltar o atelier e segue-o até casa, onde ele vive com a mãe Amira, uma costureira muçulmana de origem bósnia. No dia seguinte, na tentativa de obter informações sobre o adolescente, Will leva um casaco para Amira remendar. Entre os dois inicia-se uma relação marcada pelo engano.
Texto retirado do blog Cinerama.
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