segunda-feira, 1 de junho de 2009

Agricultura Selvagem

“(…) entre os métodos agrícolas naturais podiam distinguir-se dois tipos: a agricultura natural ampla, transcendente, e a agricultura natural restritiva do mundo relativo (o mundo apreendido pelo intelecto). Ampla, a agricultura natural (…) cria-se a si própria quando existe uma unidade entre o Homem e a Natureza. Ela conforma-se à Natureza tal como ela é e ao espírito tal como ele é. Resulta da convicção de que se o indivíduo abandonar temporariamente a vontade humana e permitir que a Natureza o guie, esta responde fornecendo-lhe tudo. Façamos uma analogia simples: a relação entre a humanidade e a Natureza na agricultura selvagem transcendente pode comparar-se ao marido e à mulher unidos por um casamento perfeito. O casamento não é dado, nem recebido; o casal perfeito nasce a partir de si próprio. A agricultura natural restrita, por outro lado, procura o caminho da Natureza; através de métodos “orgânicos” e outros, ela tenta conscientemente seguir a Natureza. Utiliza-se a agricultura para atingir um objectivo dado. Ainda que amando a Natureza e desejando sinceramente desposá-la, a relação permanece experimental. A agricultura industrial moderna deseja a sabedoria divina, e, sem lhe apreender o sentido, quer ao mesmo tempo utilizar a Natureza. Procurando sem descanso, é incapaz de encontrar alguém a quem propor o casamento.

Uma visão restrita da agricultura natural diz que é bom que o agricultor forneça matérias orgânicas ao solo, que é bom criar gado, que a melhor maneira e a mais eficaz é utilizar a Natureza assim. Em termos de prática pessoal, está correcto, mas o espírito da verdadeira agricultura natural não pode manter-se vivo com esta única via. Este tipo de agricultura natural restrita é análoga à escola de esgrima conhecida como a escola de um só golpe de espada, que procura a vitória através da aplicação hábil mas consciente de uma técnica. A agricultura industrial moderna segue a escola dos dois golpes, que acredita que se pode alcançar a vitória levando a cabo um assalto furioso de golpes de espada.

A agricultura selvagem pura, por contraste, é a escola do sem-golpe. Ela não se dirige para lado nenhum e não busca a vitória. Pôr em prática o “não-agir” é a única coisa que o agricultor deve esforçar-se por realizar. Lao-Tsé falava da Natureza não-activa, e penso que se tivesse sido agricultor decerto teria praticado a agricultura selvagem. Creio que o caminho de Gandhi, um método sem método, agindo num estado de espírito que não procura nem ganhar nem opor-se, é aparentado à agricultura selvagem. Quando compreendermos que perdemos alegria e felicidade no afã de as possuirmos, realizaremos o essencial da agricultura selvagem. O objectivo final da agricultura não é fazer crescer as colheitas, mas sim o cultivo e a realização dos seres humanos.” (Fukuoka, in “A Revolução de Uma Palha”, 2001)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Noruega

Arquitectura contemporânea norueguesa 2000-2005
na Faculdade de Arquitectura de Lisboa
"Desde o Centro Universitário de Svalbard, da nova biblioteca da Alexandria, passando por um anexo de casa de verão pela cidade de Lindesnes até a nova ponte de Svinesund, que liga a Noruega à UE. Esta exposição é de grande envergadura. Porém, todos os 50 edifícios aqui apresentados já foram apontados por um juri profissional como os melhores exemplos da arquitectura norueguesa do período de 2000-2005.

Esta exposição é a quinta numa série de exposições , anteriormente produzida pelo Museu da Arquitectura da Noruega, e agora pelo Museu Nacional da Arte, da Arquitectura e do Desenho. O catálogo é fornecido pela revista de arquitectura Byggekunst. Juntas, estas exposições dão uma perspectiva fascinante, onde se pode estudar o desenvolvimento estílistico, as obras de construção em mudança e novas soluções.

Tematicamente, esta exposição é dividida em cinco categorias: Transformação, Forma e função, Símbolo e identidade, Materiais e construções, Contraste e proximidade. Focaliza certas características de cada edifício para dar um novo ângulo a um grande corpo de materiais.

A exposição pode ser visitada entre o dia 27 de Maio e o dia 23 de Junho. A equipa por trás da exposição está constituída por:

Curadores: Anne Marit Lunde e Eva Madshus
Desenho gráfico: Bruno Oldani
Paineis da exposição: Konsis Grafikk AS

A versão da exposição em inglês é possibilitada com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Noruega." in Noruega

Eles estão por todo o lado !

"Siza estreou-se a desenhar peças para casa de banho
Arquitecto diz que teve a preocupação de "desenhar uma colecção de louça sanitária que parecesse louça sanitária".

Uma sanita é uma sanita é uma sanita. Parafraseando Gertrude Stein, poder-se-á dizer que uma sanita de Siza é uma sanita é uma sanita. Mas é uma sanita de Siza. Simplesmente. E isto marca toda a diferença."

Tejo

"TEJO INTERNACIONAL COBERTO DE "VERDE"
Poluição vinda de Espanha provoca eutrofização da água e invasão de algas

O Rio Tejo é o maior da Península Ibérica, com mais de 1.000 km de comprimento. Nasce em Espanha e atravessa duas regiões autónomas espanholas até chegar a Portugal. Na sua travessia por Espanha (cerca de 800km) o rio recebe efluentes industriais e esgotos de milhares de habitantes, cujo deficiente funcionamento das estações de tratamento de águas residuais faz com que seja lançada uma elevada carga orgânica de resíduos no rio."



quinta-feira, 28 de maio de 2009

Alfama


Lisboa Sensorial
PASSEIO ÀS CEGAS POR ALFAMA
organizado por LisbonWalker




"Imagine o que é redescobrir o bairro de Alfama de olhos vendados: são as ruas apertadas, o cheiro das sardinhas a assar, o som de um fado que se ouve ao longe e tantas outras aventuras sensoriais…

São passeios a pé, no bairro de Alfama, em que os participantes têm os olhos vendados e são conduzidos por um guia cego da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal) que partilha as suas referências sensoriais. Estão também presentes um guia Lisbon Walker, que faz a contextualização histórica do percurso e outros 4 elementos, que ajudam os participantes a percorrer o espaço." in Cabracega




Este passeio está sujeito a reserva e realiza-se no último Sábado de cada mês, 11h.
Duração do passeio: 1.30 hora
Número máximo (aconselhado) de participantes por passeio: 10


Em caso de interesse faça a sua reserva através de lisboa.sensorial@lisbonwalker.com,
por telefone (218 861 840 ou 963 575 635) ou fax (218 861 842).


Preço por participante: 20 euros

quarta-feira, 27 de maio de 2009

StreetBlog


"Streetsblog is a daily news source, online community and political mobilizer for the Livable Streets movement. We are part of a growing coalition of individuals and organizations in cities around the world working to transform our cities by reducing dependence on private automobiles and improving conditions for cyclists, pedestrians and transit riders."

STREETFILMS.ORG

"Streetfilms voyaged across the pond to visit some of London’s innovative transportation and public realm projects. We interviewed Paul Harper, a head urban designer at Design for London, who was in charge of the 100 Public Spaces Programme. [...]" in People Friendly Design in London

Times Square




"New York squares cut out the cars



New York's famous Times Square has become more pedestrian-friendly, with city officials banning cars from stretches of Broadway.

Vehicles are not allowed between 42nd and 47th streets at Times Square and 33rd and 35th Streets at Herald Square.
Officials say the move will reduce pollution and pedestrian accidents and ease traffic flow in the area known locally as "crossroads of the world".
Pedestrian plazas are giving shoppers and tourists a place to relax.
Barriers along parts of Broadway were put in place late on Sunday, and on Monday parts of Times Square were like a street festival.
Street performers strutted their stuff, and beach chairs were set up so people could enjoy the good weather.
The area has been notorious for its traffic jams, and the Transportation Commissioner, Janette Sadik-Khan, said there would be close monitoring of the situation until people became used to it." in BBC NEWS





in Flickr


"Bloomberg Puts Forward a Bold, Transformative New Vision for Broadway"



terça-feira, 26 de maio de 2009

Internet Grátis


in Público

TED


"Nathaniel Kahn on "My Architect"

Nathaniel Kahn shares clips from his documentary "My Architect," about his quest to understand his father, the legendary architect Louis Kahn. It's a film with meaning to anyone who seeks to understand the relationship between art and love." in TED


"Moshe Safdie on building uniqueness

Looking back over his long career, architect Moshe Safdie delves into four of his design projects and explains how he labored to make each one truly unique for its site and its users." in TED

TED

(é favor clicar na imagem para ser redirecionado para o site TED, obrigado!)



"Tom Shannon shows off his gravity-defying, otherworldly sculpture -- made of simple, earthly materials -- that floats and spins like planets on magnets and suspension wire. It's science-inspired art at its most heavenly."

in TED

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Stalker Manifesto
STALKER TROUGHT THE ACTUAL TERRITORIES





"Is a collective subject that engages research and actions within the landscape with particular attention to the areas around the city's margins and forgotten urban space, and abandoned areas or regions under transformation. These investigations are conducted across several levels, around notions of practicality, representations and interventions on these spaces that are referred to here as "Actual Territories." Stalker is together custodian, guide and artist for these "Actual Territories." In the multiple roles we are disposed to confront at once the apparently unsolvable contradictions of salvaging through abandonment, of representation through sensorial perception, of intervening within the unstable and mutable conditions of these areas. [...]"

in Stalker

WalkShop


"The aqueduct of Aguas Livres was constructed in the 18th century to provide water to the city of Lisbon. It is 18 km long and it has an extensive system of branches.
The architectural complex overlooks existing agricultural landscapes and high density urban areas, crossing “diffuse” peripheral zones where the traditional dichotomy city/ field disappears. Towards its end, the aqueduct crosses the forest park of Monsanto, it travels through the Alcântara valley before reaching the center of Lisbon, where its complex and curious path ends in the many historical layers of the city. The aqueduct does more than linking up these geographically diverse territorial and urban realities. It also connects the social, environmental and cultural realities of these places. It is this physical connection between realities that are sometimes intangible that Stalker/Osservatorio Nomade aims to explore through the walk.
This project also aims to show how looking at this 18th century heritage can generate a new reading of the contemporary city, with its new problems and characteristics.
Walkshop
▪ Conference on the relationship between informal practices and built interventions in the domain of Architecture and Urbanism.
▪ Walk along the aqueduct of Aguas Livres, from waterspring of Mãe d’Água Velha to Mãe d’ Água Amoreiras Reservoir with stay at camping Monsanto.
▪ Workshop to share and edit records and the impressions on the walk.
▪ Public presentation about the walk and the edited recordings of the experience.
Dates
27th – 30th May 2009
27th conference
28th walk part 1
29th walk part 2 + workshop part 1
30th workshop part 2 + public presentation

Venue
Walk From waterspring of Mãe d’Água Velha, vale de Carenque to Mãe d’Água Reservoir Amoreiras, Lisbon
Conference + workshop + presentation ZDB - Galeria Zé dos Bois, Rua da Barroca 59, Bairro Alto, Lisbon

Info and programme
marc@osservatorionomade.net"

Betão Orgânico

Arquitectos portugueses criam 

material de construção que 

funde betão com a natureza
20.05.2009

domingo, 17 de maio de 2009

Futuro Terreiro do Paço


Requalificação do
Terreiro do Paço
Projecto de Bruno Soares


Losangos para o Terreiro do Paço pouco consensuais mas calçada não é obrigatória
Aspecto mais polémico do futuro Terreiro do Paço é o pavimento
in Jornal Público

Culturgest


A.M.Lisboa:
plataforma transcultural
para o século XXI?
6, 7, 8, 9, 12, 21, 22, 28, 29 Maio


"As indústrias criativas são um potencial para o desenvolvimento económico das regiões pois podem contribuir para a sua internacionalização e para a revitalização de zonas urbanas deprimidas. A.M.Lisboa: plataforma transcultural para o século XXI? é uma iniciativa que propõe equacionar a viabilidade de um projecto integrado, conjugando as sinergias criadas em redor da vocação da Área Metropolitana de Lisboa para acolher novos talentos e projectos inovadores nas disciplinas da arquitectura, mercado de artes visuais e antiguidades, audiovisuais (televisão e rádio), artes performativas e entretenimento, cinema e vídeo, design (gráfico e produto), escrita e publicação, moda, música, software educacional e lazer, publicidade e gastronomia, através de projectos transdisciplinares. A iniciativa desdobra-se num conjunto de eventos." in

Edgar Morin

"Se pudesse existir um progresso de base no século XXI, seria que os homens e mulheres não fossem mais os brinquedos inconscientes não só das sua ideias mas das suas próprias mentiras. É um dever capital da educação armar cada um para o combate vital pela lucidez."

Os Sete Saberes para a Educação do Futuro, (1999), 2002, p. 43

Campos Universitário de Viseu

Bairros Críticos



Seminário Internacional
“A Iniciativa Bairros Críticos e as experiências de intervenção sócio-territorial”


"Por iniciativa do IRHU, no âmbito da Iniciativa “Bairros Críticos”, vai realizar-se o Seminário Internacional “A Iniciativa Bairros Críticos e as experiências de intervenção sócio-territorial”.Com este seminário visa-se, não só a apresentação pública da Iniciativa e dos trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos nos territórios abrangidos, mas também a promoção de um debate alargado em torno de experiências de intervenção sócio-territoral, que faculte uma reflexão sobre a evolução dos conceitos e das metodologias de abordagem da temática da reabilitação urbana e forneça pistas para a identificação dos factores-chave de sustentabilidade deste tipo de intervenções." in http://www.entreculturas.pt/Destaques.aspx?cpndx=1

Data: 25, 26 e 27 de Maio

Local: Auditório principal do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas




quinta-feira, 14 de maio de 2009

Travel Time Tube Map

Organização da Rede de Metropolitano de Londres por tempo: selecionando uma estação da rede, esta torna-se o centro do sistema de posicionamento orientando-se as restantes pelo tempo necessário à deslocação da primeira até estas últimas.





"This map by Amanda Cox and Matthew Ericson from The New York Times represents the travel times, in minutes, from Manhattan to stations in the region's commuter rail system during the evening rush. Each alternating ring shows how much farther you can travel in an additional 15 minutes, while the different color nodes are indicative of how fast, on average, the train travels to reach that station (in m.p.h.): red (15-25), orange (25-35), yellow (35-45), green (45+).


Travel times are based on trains departing Penn Station (New Jersey Transit, L.I.R.R.) or Grand Central Terminal (Metro-North) between 4 and 7 pm on weekdays. An average of the three fastest trains was used to capture the effect of express trains." in VisualComplexity




Operações SAAL II

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Arquitectura



"Opúsculos é uma colecção de pequenas obras de autores portugueses onde se dão a conhecer diferentes perspectivas contemporâneas sobre a Arquitectura, a sua prática e teorias e o que se pensa e debate em Portugal." in Dafne Editora

terça-feira, 12 de maio de 2009

ComplexCity Project | Lee Jang Sub






ComplexCity Rome

"The Complexcity project explores major cities around the world focussing on how their urban sprawls have evolved over time. Using the patterns formed by roads in each city, Korean born designer Lee Jang Sub creates complex graphic configurations, combining the idea of natural and man made systems. In the process he finds a concealed aesthetic within the convoluted pattern of urban networks. He started with his hometown Seoul, and has already completed Paris, Rome, and Moscow. The first image illustrates the intricate urban pattern of Moscow, while the second is representative of Paris." in http://www.visualcomplexity.com/vc/project_details.cfm?id=630&index=36&domain=Transportation%20Networks

http://www.visualcomplexity.com/

http://www.leejangsub.com/

All Streets | Ben Fry

"All of the streets in the lower 48 United States: an image of 26 million individual road segments. No other features (such as outlines or geographic features) have been added to this image, however they emerge as roads avoid mountains, and sparse areas convey low population. This began as an example I created for a student in the fall of 2006, and I just recently got a chance to document it properly.
Alaska and Hawaii were initially left out for simplicity's sake, but I felt guilty because of the sad emails received from
zipdecode visitors. Unfortunately, the two states don't "work" because there aren't enough roads to outline their shape, so I left them out permanently. More technical details can be found here and additional updates here." in All Streets Ben Fry

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Operações SAAL




"AS OPERAÇÕES SAAL, de João Dias, distribuído pela Midas Filmes, estreia a 7 de Maio e estará uma semana em exibição no Cinema City Classic Alvalade (Av. de Roma, 100). AS OPERAÇÕES SAAL é o mais completo, abrangente e emocionalmente rico documento, de um período crítico do Pais e da sua história recente. Em 1974/75, um projecto de habitação envolveu arquitectos e população numa iniciativa única e revolucionária. Os pobres conquistavam casas, que eles próprios construíam, e a arquitectura portuguesa dava um passo ímpar na sua afirmação dentro e fora de portas.

Antestreado na Trienal de Arquitectura e no DocLisboa, onde ganhou o Prémio Midas/Distribuição para Melhor Documentário Português, AS OPERAÇÕES SAAL reuniu o aplauso de arquitectos, público e críticos.

Trinta anos depois, as memórias filmadas dos actores destes processos ajudam a entender as repercussões sociais e culturais das Operações SAAL, ao mesmo tempo que um extenso acervo documental inédito ajudará a reflectir sobre os caminhos que a arquitectura e o urbanismo têm percorrido desde essa altura.

Mas o alcance do filme abrange a problemática mais lata da participação democrática e cidadã nos destinos da sociedade. Quer enquanto dispositivo de recolha de informação, quer como registo fílmico documental, AS OPERAÇÕES SAAL é um exemplo de documentário crítico, porque os sucessivos avanços na acção – e no território – resultam de um obsessivo desejo de intromissão na verdade, contaminado de um sentido de urgência perante factos em risco de desaparecimento." in Midas Filmes



Cor



"A Associação Portuguesa da Cor (APCOR) e a Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos vão falar da cor!

De 7 a 22 de Maio tem lugar uma exposição na galeria da Sede Nacional da Ordem dos Arquitectos (10h-19h) e de 8 a 30 do mesmo mês um seminário sobre a investigação das cores desenvolvida no design, na arquitectura, nas artes plásticas, na paisagem e espaço urbano, nas artes performativas, no ensino ou na investigação interdisciplinar, na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa.

A exposição contará com a participação de André Mesquita, Carla Lobo, Cristina Pinheiro, Diana Soeiro, Fernando Moreira da Silva, Filipa Santos, Helena Soares, Isabel Oliveira, João Pernão, Luís Bissau, Manuela Soares, Margarida Gamito, Maria João Durão, Rui Barreiros Duarte, Sandra Caldas, Sandra Rodrigues, Verónica Conte, Zélia Simões entre outros, que divulgação de trabalhos e investigações produzidas nas diversas áreas da sua actividade profissional. Os trabalhos serão divididos por grupos de interesse e de estudo com especial ênfase na sua vertente de aplicação na Paisagem e no Espaço Urbano, na Arquitectura e no Design.

A APCOR tem sede na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (FAUTL) e é membro da Associação Internacional da Cor (AIC). Foi fundada por um grupo de investigadores intervenientes no "Mestrado na Cor em Arquitectura", criado pela Universidade Técnica de Lisboa e leccionado na FAUTL em 2003. Parte significativa destes investigadores prosseguem a sua actividade científica integrados no Laboratório da Cor, estrutura de investigação multidisciplinar da faculdade.

A APCOR privilegia a componente científica, indispensável à pesquisa em áreas relevantes do conhecimento, como o estudo da visão e da percepção das cores na sua inter-relação com a luz, e na sua aplicação no design, na arquitectura e na requalificação e reabilitação do tecido urbano." in agendalx http://www.agendalx.pt/cgi-bin/iportal_agendalx/U0010709.html?area=&tabela=&genero=&datas=&dia=&mes=&ano=&numero_resultados=&id=U5PTfVgK&mv_pc=48518

Programa
8 MAIO
17h
Mesa de AberturaFaculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (FA/UTL)Presidente Conselho Directivo: Francisco Gentil BergerOrdem dos Arquitectos - Presidente da Ordem do Arquitectos: João Belo RodeiaAssociação Portuguesa da Cor (APC) – Presidente da Direcção: Maria João DurãoOrganização da exposição: Luís Bissau
Tema: COR NA PAISAGEM E NO ESPAÇO URBANO
Mesa de Trabalho
APC – Organização da exposição: Luís BissauConvidados: Pedro George, coordenador do Departamento de Urbanismo, FA/UTL, José Aguiar, Eduardo NeryComunicações: André Mesquita, Helena Soares, João Pernão, Luís Bissau, Verónica Conte
15 MAIO
17h
Tema: COR NA ARQUITECTURA
Mesa de Trabalho
APC – Organização da exposição: João PernãoConvidados: Jorge Cruz Pinto, coordenador do Departamento de Arquitectura, FA/UTL, Michel Toussaint, Pancho GuedesComunicações: João Pernão, Felipa Vasconcellos, Carla Lobo, Rui Duarte, Zélia Simões, Filipa Santos
22 MAIO
17H
Tema: COR NO DESIGN
Mesa de Trabalho
APC – Organização da exposição: Margarida GamitoConvidados: Moreira da Silva, coordenador do Departamento de Arte e Design, FA/UTL, Dulce Loução, João Paulo MartinsComunicações: IADE, Margarida Gamito, Sandra Rodrigues, Manuela Soares, Moreira da Silva
29 MAIO
17H
Tema: COR NA INVESTIGAÇÃO INTERDISCIPLINAR
Mesa de Trabalho
APC – Organização da Exposição: Cristina PinheiroConvidados: Manuel Teixeira, Maria João Durão, Gorjão JorgeComunicações: André Mesquita, Cristina Pinheiro, Diana Soeiro, Zélia Simões, Carla Lobo, Maria João Durão

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Petição em defesa da Reserva Agrícola Nacional (promovida pelo Arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles) em:

www.peticao.com.pt

sábado, 25 de abril de 2009

Veganismo - uma acção radical mas com benefícios......

Não caindo no exagero e no radicalismo, podemos de certa forma ter uma maior atenção e preocupação com o que comemos. Desta forma podemo-nos ajudar e ajudar o Planeta Terra.

Altermodernidade


"O pós-modernismo morreu, viva a altermodernidade


Na trienal da Tate, em Londres, um francês abriu nova etapa na discussão sobre a identidade da cultura e dos artistas de hoje. Modernos ou pós-modernos, quem somos? Nem uns nem outros, antes seres de uma nova era em que se age e cria a partir de uma visão positiva de caos e complexidade. A altermodernidade, segundo Nicolas Bourriaud" in Ípsilon



http://www.tate.org.uk/britain/exhibitions/altermodern/

AltermodernManifesto
POSTMODERNISM IS DEAD

A new modernity is emerging, reconfigured to an age of globalisation – understood in its economic, political and cultural aspects: an altermodern culture

Increased communication, travel and migration are affecting the way we live

Our daily lives consist of journeys in a chaotic and teeming universe


Multiculturalism and identity is being overtaken by creolisation: Artists are now starting from a globalised state of culture

This new universalism is based on translations, subtitling and generalised dubbing

Today’s art explores the bonds that text and image, time and space, weave between themselves

Artists are responding to a new globalised perception. They traverse a cultural landscape saturated with signs and create new pathways between multiple formats of expression and communication.

The Tate Triennial 2009 at Tate Britain presents a collective discussion around this premise that postmodernism is coming to an end, and we are experiencing the emergence of a global altermodernity.

Nicolas Bourriaud
Altermodern – Tate Triennial 2009
at Tate Britain
4 February – 26 April 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

IDEIAS VERDES


Temas:
- Energia
- Educação e Sensibilização Ambiental
- Mobilidade e Urbanismo
- Oceanos

Entrega das candidaturas até 14 Maio 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

VIVA LA GUERRILLA

domingo, 29 de março de 2009


GUERRILLA
GARDENING
Imagine que na sua cidade, ou na sua
cidade preferida, há pessoas que se
organizam secretamente para semear
flores em qualquer canto disponível
do cenário urbano. E que esse embelezamento
da selva de betão é ilegal.
Bem-vindo ao Guerrilla Gardening.
Texto: Pedro Gonçalves
Fotos: Richard Reynolds/guerrillagardening.org
Fotos: Christopher Humes/threemiles.com

À boa moda portuguesa é comum dizer-se que a necessidade aguça o engenho. O que, numa lógica macroeconómica de dimensão mundial, é o mesmo do que dizer que os tempos de crise são também tempos de oportunidade. Num contexto de urbanismo compulsivo e desenvolvimento desenfreado da construção civil, é por isso natural que surjam novas (ou renovadas) formas de manifestação de ideias. Seja ela política, social ou puramente estética. Há muito que são conhecidas as intervenções urbanas de activistas como squatters e writers/stencil artists. O que por ventura muita gente não imaginará é que esse espírito insurrecto se pode manifestar (e manifesta) também através da jardinagem. Exactamente, a perigosíssima actividade de jardinar. Como muitas outras manifestações contra-culturais, o Guerrilla Gardening tem na sua génese uma questão tão secular quanto a propriedade da terra. Parte, precisamente, do princípio comunista da distribuição justa dos recursos naturais e do seu aproveitamento para o bem comum. Este tipo de jardinagem, praticada normalmente durante a noite para evitar a repressão policial, toma forma em todo o tipo de espaços: privados, camarários, duvidosos, etc.. E é assim que, um pouco por todo o mundo, há grupos de pessoas (neste caso, referir apenas jovens é francamente redutor) que fazem nascer todo o tipo de flora de um dia para o outro: das hortas às flores mais exóticas, das árvores de fruto às flores mais corriqueiras. O que fazem, não obstante cumprirem uma tarefa que qualquer comunidade civilizada agradeceria, é crime contra a propriedade.
Os guerrilla gardeners, como qualquer organização urbana com sede no submundo, têm formas diversas de proteger a sua actividade e, no limite, a sua própria
pele. Nesse sentido, têm armas como quaisquer guerrilheiros, sendo que as mais comuns são as intituladas seed bombs (ou seed grenades), ou bombas de sementes. Quais cocktails molotov, as seed bombs são lançadas com um objectivo, embora pacífico: espalhar em segurança, frequentemente a partir de um carro em andamento, as sementes de nova vida vegetal. Para fazer seed bombs basta pesquisar na internet, mas vá já sabendo que dá jeito ter sementes, terra, adubo, fertilizante natural, por vezes estrume, e eventualmente alguma argila. Depois, é fazer bolas como as de areia na praia. E, claro, lançá-las no alvo com a esperança de que dali nasça vida nova.
Apesar dos princípios políticos com que nasceu (a primeira referência a Guerrilla Gardening remonta a 1973, Nova Iorque), esta jardinagem activista confunde-se hoje com a simples intervenção estética e ambientalista junto das urbes cinzentas. Mais do que reclamar a distribuição justa da propriedade, os jardineiros de guerrilha vivem o sonho de transformar as cidades em locais muito mais agradáveis e saudáveis para viver. De resto, é um princípio comum a muitos outros artistas que, nas últimas décadas, viram
as suas actividades passarem a ser precedidas do termo "guerrilla". Esta mudança no livro de intenções fica perfeitamente demonstrada quando, numa simples pesquisa no inevitável YouTube, ao termo “Guerrilla Gardening” surge associada a Adidas e a sua linha Adidas Grün. A Adidas dificilmente faria política, apesar de atenta a tudo quanto seja manifestação
juvenil.
É simples, posto isto, ver este como um ponto de definição para o fenómeno Guerrilla Gardening. Ou a coisa permanece ilegal/subterrânea e corre o risco de perder a sua real importância, além dos seus praticantes; ou é legalmente assimilada e regulamentada pelos maiorais das cidades do mundo, perdendo toda a sua razão de ser. Mas enquanto dura, é coisa
de grande beleza. Tanto estética como moral.

in Revista DIF, Março 2009
Texto: Pedro GonçalvesFotos: Richard Reynolds/www.guerrillagardening.org
Fotos: Christopher Humes/www.threemiles.com

quinta-feira, 19 de março de 2009



"Ai que prazer, tirar os sapatos e sentir a erva debaixo dos pés... Foi a pensar neste secreto desejo de muito daqueles que passam horas fechados em escritórios longe do campo, que a Krispy Kreme, uma marca de produtos alimentares, decidiu lançar um inovador produto anti-stress para oferecer aos seus clientes: os primeiros chinelos de relva verdadeira do mundo. São feitos de borracha, mas têm um pequeno "canteiro" de terra coberto por um espesso relvado. A ideia surgiu depois da divulgação de uma sondagem feita aos trabalhadores ingelses, em que 82% diziam que para 'destressar' bastava-lhes um passeio no parque em contacto com a natureza. Por enquanto estão à venda apenas em Londres, e não são próprios para apressados em estrear as novas aquisições. É que demoram pelo menos três semanas a crescer. Ah, e é preciso, claro, regar diariamente!" in Única de 7 de Março de 2009


terça-feira, 17 de março de 2009

Conferência




PLANEAMENTO URBANO - NOVOS DESAFIOS

PROGRAMA

09h30
Boas Vindas / Welcome Address
António Costa (*)
Presidente da Câmara Municipal de LisboaMayor of Lisbon


09h40
Introdução ao tema da Conferência / Introduction to the theme of the Conference
José Delgado Domingos
Presidente do Conselho de Administração da Lisboa E-NovaPresident of Lisboa E-Nova


10h00
Tema 1 - Clima Urbano / Urban Climate
Ulrich Reuter
Stuttgart City, Germany


10h40
Pausa para Café / Coffee break


11h00
Tema 2 - Planeamento Urbano: a Escala Humana e a Dimensão Social / Urban Planning – Human Scale and the Social Dimension
Klas Tham
Malmö, Sweden


12h00
Diálogo moderado / Moderated dialogue
Livia Tirone
Administradora-Delegada de Lisboa E-NovaDelegate-Administrator of Lisboa E-Nova


13h00
Almoço / Lunch


14h30
Tema 3 – A Dimensão Urbana das TIC / The Urban Dimension of ICT
a definir (*)
CISCO


15h00
Tema 4 – Energias Renováveis nas Cidades / Renewable Energies in Cities
Jerry Stokes
Suntech Power International, Ltd


15h30
Tema 5 - Economia Urbana / Urban Economics
Filipe Caleia Rodrigues
Unidade de Projecto Alta de Lisboa (CML)


16h00
Diálogo moderado / Moderated dialogue
Livia Tirone
Administradora-Delegada de Lisboa E-NovaDelegate-Administrator of Lisboa E-Nova


17h00
Conclusões / Conclusions
José Delgado Domingos
Presidente do Conselho de Administração da Lisboa E-NovaPresident of Lisboa E-Nova


17h10
Café Final / Goodbye coffee
.
Dia 2 de Abril de 2009 no Auditório Alto dos Moinhos (Estação de metropolitano Alto dos Moinhos, linha Azul)
Inscrições de Estudantes: 10€

Manual



Um verdadeiro manual para a vida. Repleto de dicas utéis e questões comuns. Um livro de instruções para qualquer uso que se dê a um arquitecto. Desmontando ainda mitos como "O que eu preciso é de um engenheiro" ou ainda "Um arquitecto só serve para fazer desenhos".


Disponível na Ordem dos Arquitectos ( morada e mapa constam de um post de 2008 ) pela módica quantia de 0 €.


segunda-feira, 9 de março de 2009

Encontros às Quartas

Encontros todas as Primeiras Quartas-Feiras de cada Mês
18 horas
Sede da APAP

1 de Abril
TEMA: Intervenção em Zonas Ribeirinhas
Critérios e Indicadores para Intervenções
Sustentáveis
ORADORES: Arquitectas Paisagistas Graça Saraiva e
Isabel Loupa Ramos

6 de Maio
TEMA:
Visita à Alemanha/Novembro de 2007
Diversos Projectos
ORADORES: Arquitectas Paisagistas Manuela Raposo
Magalhães e Margarida Cancela d’Abreu
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Sede:
Calçada Marquês de
Abrantes, nº 45,1º Dto
1200-718 LISBOA
Telefone:
213 950 025
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quarta-feira, 4 de março de 2009

Sitio

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

(Re)Habitar Lisboa


"A Conferência (Re)Habitar Lisboa tem como objectivo debater o actual panorama habitacional da cidade de Lisboa, assim como confrontar as políticas nacionais e locais de habitação em curso com outras práticas internacionais, contando com a presença de especialistas e convidados ligados às problemáticas da Habitação em Portugal, na Europa e no Brasil.

Esta conferência é uma de várias iniciativas desenvolvidas no âmbito do Programa Local de Habitação (PLH), um instrumento estratégico que visa definir os objectivos de uma política de habitação local para os próximos 4 a 5 anos. Este instrumento, cuja metodologia foi aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Assembleia Municipal, será implementado em 3 fases distintas, a que denominámos Conhecer, Escolher e Concretizar, e cujas medidas queremos que sejam sujeitas a consulta pública e à aprovação dos órgãos autárquicos locais.

A 1ª fase (Conhecer), que decorreu entre Outubro e Fevereiro, procurou para além do levantamento de todo o conhecimento existente nos serviços e empresas municipais, igualmente dinamizar, através de um processo participativo, um conjunto de fóruns e workshops sobre a problemática da habitação em Lisboa, nos quais estiveram presentes representantes das várias instituições, associações e entidades deste sector.

A Conferência (Re)Habitar Lisboa - que inaugura a 2ª fase (Escolher) e cujo objectivo será o desenvolvimento de uma matriz estratégica das medidas a implementar pelo Programa Local de Habitação – pretende ser um momento de partilha de visões sobre o futuro das políticas locais de habitação em Lisboa, é especialmente vocacionada para especialistas e intervenientes na área da habitação e urbanismo (autarcas, professores, investigadores, estudantes, promotores, construtores e representantes de associações, movimentos e de entidades do sector) e será de participação livre e aberta. " in http://www.cidadaosporlisboa.org/

http://habitacao.cm-lisboa.pt/index.htm?no=251000100155

http://habitacao.cm-lisboa.pt/documentos/1234550082X0uWD8ld4Cl25LS7.pdf


À margem também decorrerão no mesmo dia:

18h00 Inauguração da exposição "Habitação em Lisboa: memória do GTH - 50 anos"
Concerto "ÓqueStrada"

18h30 Ante-estreia do filme "As Operações SAAL", de João Dias

sábado, 31 de janeiro de 2009

Constructing Landscape

Já se encontra disponível o manual Constructing Landscape:

"Constructing Landscape is a systematically structured reference work about the techniques and theories applied when constructing outdoor spaces. All the relevant topics are vividly covered, from materials and surfaces via building outdoor features to the use of plants. The book shows how landscape designers and architects can implement their creative ideas with expertise and technical skill.
Constructing Landscape is in three parts: "Materials", "The principles of loadbearing structures" and "Structural elements and building methods". The first part surveys various building materials used in landscape architecture, and their specific qualities. Surface properties and possible working modes are also discussed. The next section explains the fundamental principles of statics, joints for loadbearing elements, foundations for structural components, and supporting structures. The third chapter is devoted to the principles of construction and techniques associated with various structural elements. A large collection of realized sample projects illustrates particular building tasks with photographs and plans.
The editor Astrid Zimmermann is a freelance landscape architect, and an academic assistant in the Department of landscape and building construction at the TU Berlin. She has assembled a group of expert authors with considerable experience in planning and teaching for this work. "

http://www.springer.com/birkhauser/architecture+%26+design/book/978-3-7643-8600-9

http://www.springer.com/birkhauser?SGWID=0-40290-0-0-0

Pode ser encontrado na livraria A+A da Ordem dos Arquitectos. Caso não encontrem nenhum em exposição perguntem à senhora (muito simpática) que lá trabalha, e ela logo vos econtrará um exemplar! Apenas possuem a versão de capa mole, mais barata, que custa 53 €.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Conferência Internacional CIDADES E RIOS - Pontes para a Sustentabilidade


Mais uma conferência a não perder dia 17 de Fevereiro no auditório da FLAD.


Auditório da Fundação Luso-Americana
Rua do Sacramento à Lapa, 21 - Lisboa
Tel. 21 3935800 | fladport@flad.pt

Entrada livre, mediante inscrição prévia.

Folheto informativo:
http://www.flad.pt/documentos/1232543669K1lFZ1gs3Jp83CZ3.pdf

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A+A

A livraria da Ordem dos Arquitectos está cada vez melhor. Apesar do continuar reduzido o espaço dedicado à arquitectura paisagista, a quantidade e qualidade dos livros da nossa área tem vindo a surpreender.






Dentro da livraria procurem as áreas delineadas a verde.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Betão Orgânico


Produto apresentado no Experimenta Design de 2005 e desenvolvido pelos arquitectos João Costa Ribeiro e João Caldeira Ferrão, fundadores do atelier português E-studio, em colaboração com Sónia Oliveira, ganhou também o Organic Awards 2007 da instituição OrganicArchitect.


"O betão orgânico surge na sequência de uma série de projectos em que a diferenciação entre materiais naturais e artificiais se tornou cada vez mais questionável. Tal como numa manipulação genética, criou-se um novo material, desenvolvido para conciliar o vegetal e o inorgânico num só elemento. Aproveitando a capacidade de retenção de humidade do betão, o material funciona como uma pilha, em que água é libertada durante os períodos secos.Aplicado como superfície o betão orgânico permite obter superfícies vivas permeáveis, devolvendo uma componente natural ao espaços públicos urbano." in http://www.extrastudio.pt/


http://www.experimentadesign.pt/


domingo, 11 de janeiro de 2009

Ria Formosa 2008

Textos - Passado/Futuro I



"A respeito da Protecção da Natureza escrevemos, num trabalho apresentado ao 1º Congresso Nacional das Ciências Naturais, o seguinte:
“As Câmaras Municipais deveriam em vez de fazer a criação de jardins dispendiosos, em muitos casos, mandar reservar pequenas extensões de tratos de terreno bem situados, em que a vegetação natural se pudesse desenvolver, tendo apenas o cuidado de tornar os caminhos de acesso mais praticáveis. Em determinadas circunstâncias, as formações provávelmente secundárias, que assim fôssem surgindo, teriam ainda, depois dum estudo geobotânico cuidado, de ser submetidas a tratamentos especiais, para que a associação de plantas, que as constituam, seja o mais possível representativa duma flora que se aproxime da climax local, embora com a intervenão do homem, evitando-se que algumas espécies tomem grande preponderância em relação a outras que naturalmente existiriam nas condições primitivas, anteriormente às devastações praticadas.
Existem, em vários concelhos, terrenos revestidos de mato que bem escolhidos para êste fim, evitando-se o corte de mato ou a pastorícia na área considerada suficiente para o pequeno parque natural do Município”.
Esta indicação que demos e é fácil de realização em muitos casos, para Lisboa torna-se difícil, por quási não existirem terrenos nas condições referidas.
[...]
A par dos diversos jardins onde predominam as plantas exóticas, algumas de incontestável beleza e que tornam os recintos ajardinados extremamente agradáveis, um ou mais jardins regionais poderiam constituir mais um motivo de atractivo, de cunho particular.
Quantas lindas e variadas plantas, muitas das quais ainda se encontram nos arredores da cidade, deveriam figurar nesse ou nesses jardins.
E no último caso, se fôssem vários os jardins dêste género a criar, diferenças nítidas se lhe poderiam imprimir, dada a grande área da cidade e as diversas condições de solo em que esta está assente e até as diferentes exposições nela se encontram.
As árvores, os arbustos, os subarbustos, as ervas vivazes e até algumas anuais da região forneceriam um vastíssimo material para a escôlha e combinação de aspectos que deveriam, quanto possível, se aproximar dos naturais.
[...] Aí não haveria exotismos e todos os que por lá aparecessem deveriam ser inexoràvelmente expulsos. Tôdas as plantas comopolitas, ruderais e subespontâneas teriam que ser supremidas para não conspurcarem o conjunto da flora regional.
[...]
Dado o facto de consistirem de plantas perfeitamente adaptadas, por serem próprias do meio, estes jardins serão certamente muito mais económicos do que os existentes.
[...]
O baixo custo de manutenção de jardins da natureza a que nos referimos, permitirá aumentar fàcilmente a área de recintos ajardinados em Lisboa, o que é de grande importância para o futuro da população citadina, que actualmente não dispõe em número, extensão e disseminação em locais fàcilmente acessíveis, dos jardins que reputamos indispensáveis para a sua saúde e bem estar. [...]" Prof. João de Carvalho e Vasconcelos, 1943.

As exposições da LISBOARTE têm início dia 10/09/2009


"Amanhã começa em Lisboa mais uma LISBOARTE, uma iniciatica da APGA – Associação Potuguesa de Galerias de Arte, com 11 exposições distribuídas por dez galerias. Na Galeria 111, “Trapped Inside my Head”, de Mara Castilho (até 21 de Fevereiro); na Galeria Arte Periférica, “White Landscape”, de Ana Cintra (até 25 de Fevereiro); na Carlos Carvalho – Arte Contemporânea, “O Banquete”, de Elsa Marques (até 16 de Fevereiro); na Galeria Diferença, a Colectiva “Trinta Anos de Diferença – II” (até 28 de Fevereiro); na Galeria Galveias, “Navegando Pelos Ateliers da Memória, de António Carmo (até 28 de Fevereiro); na Galeria Jorge Shirley, a colectiva “Afrontamentos 4” (até 21 de Fevereiro); na Galeria Novo Século, “Flashes”, de Pedro Leal Filipe (até 31 de Janeiro); na Galeria Pedro Serrenho, “Here.once.again”, de Diana Costa e “A – Isla – dos” de Marcela Navascués (até 21 de Fevereiro); na Galeria São Bento, “A Teoria do Buraco Negro”, de Gabriel Garcia (até 10 de Fevereiro); na Sopro – Projecto de Arte Contemporânea, “A A and Away”, de Carlos Noronha Feio (até 21 de Fevereiro). "
Mais informação disponível em: http://www.lisboarte.com/

Fonte: Arte Capital